Ex-ditador do Panamá processa Activision por usar sua imagem em Black Ops 2
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| Noriega dentro do jogo. |
A Activision está sendo processada por Manuel Noriega, ex-ditador do
Panamá. A alegação do estadista panamenho é de que a produtora teria
usado indevidamente a sua imagem no game Call of Duty: Black Ops 2.
Em
determinado momento da narrativa deste título, o jogador acompanha os
personagens Woods e Mason em uma empreitada que tem como objetivo a
captura de Noriega, o qual acabara de ignorar um acordo com a CIA e
trair a agência de inteligência dos EUA.
O processo judicial está
aberto na Corte Superior de Los Angeles e nele o ex-militar, que hoje
tem 80 anos e está preso, diz ter seu rosto usado “sem autorização ou
consentimento”. Outra reclamação de Noriega seria sobre o fato de ele
ter sido retratado como “sequestrador, assassino e inimigo do Estado”.
Segundo as acusações, isso foi feito "para aumentar o realismo do jogo", o que "se traduz
diretamente em vendas elevadas" para a produtora. "O uso da imagem e
semelhança da parte queixosa causou danos a ela”, explicita o documento.
Nesse relato oficial, Noriega “foi reproduzido como um antagonista e
culpado de diversos crimes hediondos fictícios, gerando a falsa
impressão de que os acusados foram autorizados a usar sua imagem”.
Assim,
o ex-governante do Panamá acusa a desenvolvedora de violação de
direitos de imagem e de publicidade, por prática de negócios irregular e
consequente enriquecimento indevido. Porém, pelo menos é o que indicam
as acusações feitas por Noriega, em nenhum momento ele se sentiu
ofendido pelos relatos de supostos feitos criminosos — já que não está
processado a Activision por calúnia ou difamação.
Fonte(s): Courthouse News Service / Los Angeles Times


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